Heraldo Oliveira
Twitter: @Praieiro Sábado fez um ano da trágica morte dos garotos do ninho. Até hoje sem punição aos culpados, aliás sequer temos os indiciados. O que, convenhamos, não surpreende a praticamente mais ninguém. Infelizmente o Flamengo de 08/02/2020 conseguiu a triste proeza de ser menor que o de 08/02/2019, mesmo tendo ganho títulos importantíssimos nesse intervalo. Nossos dirigentes, com muito esforço, conseguiram essa façanha, por vários motivos. O problema principal, que ficou mais que evidente 6a e Sábado, foi a frieza dos dirigentes no trato com as famílias, que são tão vítimas quanto os 10 que morreram. Ficou claro isso quando eles (terceirizado não vale) não foram ao depoimento da CPI, onde mesmo que se ponha em dúvida a seriedade de quem faz parte, seria uma oportunidade de passar informações ao público, além de ter um contato com familiares das vítimas, que reclamaram da falta de atenção por parte do clube. A situação ficou muito pior quando arrumaram empecilhos pra abrir o CT, por ter atividades no local justo no dia do aniversário do incêndio (e imagino que o Flamengo poderia muito bem ter pedido pra mudar a data do jogo de hoje pra amanhã, ter fechado o CT no dia e destinado ele pra alguma coisa (uma missa/culto/etc, com a presença dos pais, todos devidamente convidados) e por sequer terem feito algo pra lembrar a data (o que foi feito nas redes sociais foi esvaziado, porque o que acontecia fora da internet não refletia o sentimento de pesar das mídias oficiais). Óbvio que o torcedor consciente não iria perdoar, e em meio às críticas (pertinentes) nosso VP geral e jurídico preferiu desativar seu Twitter. A questão passou longe de ser financeira, porque o impasse quanto às indenizações permanece igual e boa parte da torcida reconhece que o meio termo é o melhor caminho. Resumindo: Esperávamos da diretoria um mínimo de rubronegrismo. Infelizmente o que entregaram foi apenas brasilidade, e em estado bruto.
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